O mercado de óleo e gás passou por algumas turbulências nos últimos anos. A forte queda no preço do petróleo nos mercados internacionais, a difícil conjuntura econômica brasileira e as incertezas políticas foram determinantes para a desaceleração da atividade econômica no setor.
Felizmente, as perspectivas para o setor de petróleo estão mais positivas. O aumento no preço internacional do barril, a retomada dos leilões de poços e o retorno dos investimentos estrangeiros são alguns dos fatores que possibilitaram a melhoria no ambiente de negócios do setor.
A volta dos investimentos na área
Com o objetivo de concretizar a retomada do setor de óleo e gás no país, medidas internas foram implementadas. A principal delas foi o fim da obrigatoriedade da operação única da Petrobras no pré-sal (Lei 13.365), no final de 2016. Isso significa que outras empresas podem se candidatar para a exploração do recurso natural.
Assim, o setor passou a entrar novamente no radar dos investidores. Já em 2017, aconteceram quatro rodadas de leilões que superaram as expectativas e serviram como um reflexo da confiança dos players no mercado. As políticas que nortearam essas disputas consideraram índices globais, melhorando a eficiência dessa prática. O leilão realizado em junho de 2018 pode também ser caracterizado com um sucesso e mais um leilão está previsto para acontecer ainda em este ano, em setembro. Após quase uma década sem a realização de leilões, esta retomada da oferta de poços tem atraído investimentos bilionários para o país.
Outras ações também foram relevantes para construir uma perspectiva mais otimista para o segmento. Novas políticas de exploração e produção (E&P) aprovadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) intensificaram medidas de recuperação dos reservatórios e adequaram a forma de monetização das reservas já existentes.
Além disso, o governo lançou programas específicos para estimular a área. O Reate, voltado para a revitalização das áreas terrestres e o Combustível Brasil, com foco na área de gás e abastecimento, são alguns exemplos.
Contratos de concessão mais eficientes também foram desenvolvidos. Agora, a empresa tem a opção de adotar uma fase única de exploração, diversificação dos royalties e incentivos para a participação de fundos de investimentos.
As expectativas do mercado para o segmento
Com as iniciativas em andamento, as perspectivas para o setor de petróleo estão cada vez mais otimistas. A demanda de serviços especializados em óleo e gás, por exemplo, devem aumentar, consequência dos novos investimentos e empresas que atuarão no país.
Outro fator relevante é a força territorial brasileira. Em um balanço da ANP, o país ainda tem jazidas para serem descobertas e, embora a sua extensão geográfica seja considerável, o consumo de energia interno ainda é menor, se comparado aos países da Europa.
A meta para a produção do plano anual do setor, que compreende os anos de 2017 a 2021, é chegar a 3,34 milhões de barris de petróleo por dia. Com mais eficiência operacional e um mercado mais aberto, a possibilidade de atingir tal objetivo é grande.
O pré-sal merece grande destaque em termos de investimentos potenciais, com a extração de óleo em reservas ultra profundas em poços existentes tanto na Bacia de Santos como na Bacia de Campos. Já existem aproximadamente 80 poços em atividade, sendo responsáveis por quase metade da produção nacional.
O setor de offshore convencional, que engloba as demais bacias marítimas, é também uma opção de investimento atraente, já que é responsável por 44% da produção do petróleo no país.
Por fim, o mercado de onshore oferece oportunidades interessantes, focadas em terra e com a possibilidade de apostar nas bacias mais maduras. Quem quiser se consolidar no segmento de gás, é uma boa chance. Essa área foi responsável por quase 8% da produção brasileira.
Como as empresas podem se preparar para aproveitar o momento de expansão, afinal? Além de capacitar sua equipe, se manter informada e participar de leilões, uma ação estratégica é se instalar em um parque industrial do setor.
O ambiente oferece toda infraestrutura para que a organização possa focar em fazer investimentos mais flexíveis e até mais ousados, pois tem a segurança de que, se precisarem crescer rapidamente, terão condições para isso.
Dessa forma, o mercado petrolífero ficará mais competitivo, diversificado e cheio de oportunidades para estabelecer bons negócios. Ganha a economia brasileira, por se fortalecer em uma área importante mundialmente, e a sua empresa, por estar inserida em um ambiente de crescimento.
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